Ata - Reunião do Conselho - 24.02.19
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DA ROSA SOMBRIA EM ESTADO DE GUERRA DO NOVO PRINCIPADO DO RIO DE JANEIRO - REALIZADA EM 24 DE FEVEREIRO DE 2019 NO TRONCO COLETOR, CIDADE NOVA – RIO DE JANEIRO/RJ

DATA, HORA E LOCAL: Aos 24 dias de fevereiro de 2019, às 20:30 horas, no Tronco Coletor – Cidade Nova, reuniu-se o Conselho da Rosa Sombria em Estado de Guerra do Novo Principado do Rio de Janeiro.
QUÓRUM: Estiveram presentes à reunião, compondo a mesa do Conselho, o Senescal Cristiano – do clã Lasombra; o Marechal Menezes – do clã Toreador; Mestre Afonso – do clã Toreador, Malaquias – do clã Malkaviano; Don Guido – do clã Ventrue; Rolf Bjornson – do clã Brujah; como secretário do Conselheiro Bernardo, Delfim – do clã Nosferatu; como secretária da Conselheira Ignácia, Katrina – do clã Toreador; como secretário do Conselheiro Müller, De Veronese – do clã Lasombra. Ainda, estiveram presentes as Harpias Regente Viktor – do clã Tremere e Lady Isabelle D’Anjou – do clã Ventrue, atuando como escrivã. Finalmente, como convidados, estiveram presentes Don Martino – do clã Giovanni e Ibn Khaldun – do clã Banu Haquim.
PAUTA DA NOITE:
Declaração e Revisão da pauta e entrada no final de assuntos de última hora;
Definição do Príncipe (Colocada pelas Harpias);
Status do principado, estado de guerra e consequências do acontecido em Londres (colocado pelo Senescal);
A situação dos Gangrel após a morte/desaparecimento de Boaventura (Colocado pelo Mestre Afonso a pedido do Marechal Menezes);
A solicitação de expansão do efetivo da Camarilla do Rio, solicitando que alguns Membros abracem seus Carniçais (Ghouls) e os coloquem em treinamento. (Colocado por Mestre Afonso a pedido Marechal Menezes);
O informe acerca da investigação do sumiço da Príncipe Dana (Colocado por Mestre Afonso a pedido Marechal Menezes);
Solicitação de recursos para criação de um Refúgio-Fortaleza comunitário, protegendo os Membros da Família em caso de ataque (Colocado por Mestre Afonso a pedido Marechal Menezes);
O Conselheiro Malaquias sugere que seja discutida a vinda de mais Banu Haqim para o Rio, para reforço da Camarilla local;
O Conselheiro Bernardo sugere a Criação de cargos Delegados e ajudantes oficiais tanto para o Xerife Dennys quanto para a Zeladora Dominique, além de sugerir que o Algoz Marcos Silva não seja escalado pela Zeladora como Defensor temporário do Elísio, o que atrapalha a execução de seu cargo oficial que já esta função é de suma importância e requer muita atenção;
O Conselheiro Don Guido sugere ao Principado a criação de uma nova cadeira à mesa do Conselho para o Clã dos Feiticeiros e a elevação do Regente Viktor da Casa e Clã Tremere ao cargo de Conselheiro;
Audiência requerida pela a Anciã Toreador Dominique, Don Martino dos Giovanni e o Ancião Tremere de Brasília Pontífice Saavedra;
Sugerir que o responsável pela Práxis do Rio declare uma caçada de sangue sobre o Pária Brian e discutir a situação dos demais Caitiff do principado (Colocado por Mestre Afonso);
Espaço para assuntos de última hora.
DELIBERAÇÕES:
Inicialmente, antes da abertura oficial dos trabalhos da noite, o Conselheiro Müller – ausente para tratar de assuntos urgentes da Torre de Marfim – fez-se representar por uma sombra. Os Conselheiros não admitiram uma sombra como membro votante da mesa e, assim, De Veronese surgiu para exercer sua função como secretário de Müller.
Ainda, agora com a mesa completa, os Conselheiros debateram se deveriam ou não esperar por Frei Diego – do clã Lasombra. Foi lembrado, por Don Guido, que Frei Diego estava em desgraça. Restou decidido que a reunião seria iniciada sem a presença do dito Conselheiro.
Foi solicitado à Harpia Lady Isabelle D’Anjou a leitura da pauta da noite. Ao iniciar a leitura, foi interrompida pelo Senescal Cristiano, que afirmou que a questão da deliberação acerca da escolha do príncipe era a primeira pauta.
Após a interrupção, por entender que a questão interferia diretamente na pauta da escolha do príncipe, Don Guido solicitou ao Marechal Menezes o parecer sobre o desaparecimento da Príncipe Dana.
O Marechal Menezes informou não ter encontrado indícios da destruição da Príncipe Dana.
Pelo contrário, ele acreditava que a mesma se encontra viva, apenas desaparecida.

Nesse momento, o Marechal Menezes se dirigiu a Don Guido, cria da Príncipe Dana, questionando se o mesmo havia sentido enfraquecimento de seu laço com sua sire, obtendo resposta em sentido contrário, ou seja, que não havia enfraquecimento do laço de sangue e que Don Guido sentia que a Príncipe Dana estava viva.
Nesse ponto, os Conselheiros começaram a debater quais outras questões estavam em pauta, visto que não foi dada a oportunidade da Harpia Lady Isabelle D’Anjou terminar a leitura da mesma, após a abrupta interrupção por parte do Senescal Cristiano.
Lhe sendo dada a palavra, a Harpia Lady Isabelle D’Anjou terminou a leitura da pauta e foram convidados à mesa, sem direito a voto, o ancião Ibn Khaldun – do clã Banu Haquim e o Regente Viktor – do clã Tremere.
Tomando a palavra, Don Guido sugeriu ao Senescal Cristiano que renunciasse ao cargo, de forma que houvesse a eleição de um novo Príncipe.
O Senescal Cristiano se recusou a renunciar ao cargo para a eleição de um novo Príncipe, alegando que a eleição apenas poderia ocorrer se a Príncipe Dana fosse declarada morta ou inapta.
Retomando a palavra, Don Guido expôs que, ainda que a Príncipe Dana estivesse viva – em seu entendimento – ela estaria inapta a governar o Principado, por se encontrar desaparecida, razão pela qual utilizou seu status de nobre para declará-la inapta.
Katrina e Mestre Afonso seguiram Don Guido, também utilizando seus status de nobre para tanto. Rolf Bjornson alegou se sentir desconfortável em considerar – naquele momento – a Príncipe Dana inapta, razão pela qual se absteve de votar por sua inaptidão.
Assim como Don Guido, Katrina e Mestre Afonso, Malaquias votou por declarar a Príncipe Dana inapta, usando seu status de nobre. Assim como Rolf Bjornson, Delfim se absteve de votar.
Marechal Menezes disse que, por acreditar que a Príncipe Dana está viva, não era adequado que houvesse uma eleição para Príncipe, que isso seria uma “rebelião”.
Mestre Afonso o relembrou que o Principado do Rio de Janeiro está em estado de guerra e, portanto, necessita de um novo Príncipe. Ele aproveitou sua fala para dar ao Marechal Menezes o status de “galante”, por seus serviços à Camarilla.
Considerando que Marechal Menezes não votou, Malaquias voltou a se manifestar, questionando-o se seria a favor da declaração de inaptidão da Príncipe Dana, contra ou se ele se absteria de votar, assim como Rolf Bjornson e Delfim.
Ainda sem declarar seu voto, Marechal Menezes solicitou a De Veronese, como secretário de Müller, que apresentasse seu voto.
Com a palavra, De Veronese se dirigiu a Don Guido, dizendo que o mesmo deveria apresentar os documentos em sua posse, dado sua importância para o momento.

Atendendo ao pedido de De Veronese, Don Guido apresentou uma carta escrita pela Príncipe Dana, afirmando que todas as posses, favores e heranças, em caso de sua morte ou desaparecimento, passariam a ser de sua cria, Don Guido.

Don Guido pediu, então, que houvesse a eleição de um novo Príncipe, utilizando a carta da Príncipe Dana como base de seu pedido, bem como apresentou um anel da Justicar Lucinde, para comprovar a autenticidade da carta, ainda que os Conselheiros já a tivessem aceito como válida.
Nesse momento, ao tocar o anel, para não entrar em frenzi, De Veronese deixou a reunião do Conselho, declarando que o voto de Müller – que ele estava representando – fosse, agora, o mesmo voto do Senescal Cristiano, uma vez serem todos do mesmo clã.
Voltando a palavra ao Marechal Menezes, o mesmo disse entender que a carta apresentada por Don Guido era contrária ao que estava sendo solicitado por este Conselheiro e, pressionado por Katrina a se manifestar, votou contrariamente ao pedido, gastando seu status de nobre.
O Senescal Cristiano expôs que, pelo número de votos a favor da declaração de inaptidão da Príncipe Dana em governar o Principado, a mesma havia perdido sua posição, se absteve de votar pela inaptidão ou não da Príncipe Dana – por consequência também se absteve o Conselheiro Müller – e, em seguida, se declarou Príncipe.
Don Guido disse que não reconhecia Cristiano como Príncipe e exigiu que houvesse eleição para Príncipe, com base no entendimento da carta escrita por sua sire, agora, ex-Príncipe do Rio de Janeiro.
Delfim toma a palavra e informa que, de acordo com a lei da Camarilla, Cristiano poderia ser considerado Príncipe, conforme sua reivindicação.
Assim como Don Guido, Rolf Bjornson disse não reconhecer Cristiano como Príncipe e, utilizando seu status de nobre, nomeou Don Guido como Príncipe.
Don Guido aceitou a indicação e disse que o Principado era seu por direito hereditário, de acordo com a carta da ex-Príncipe Dana, que havia sido apresentada anteriormente ao Conselho.
Tendo dois pretendentes a Príncipe, sem que houvesse consenso sobre quem seria o Príncipe efetivamente, Mestre Afonso, como ex-Príncipe do Rio de Janeiro, gastou o status de estabelecido para determinar que o novo Príncipe fosse escolhido através de uma provação symbel.
Don Guido pede a palavra e diz que a ex-Príncipe Dana o criou para ajudá-la a governar e esclarece que Cristiano não tem o apoio do Conselho (no que foi apoiado por Rolf Bjornson). Disse, ainda, que pretendia continuar com o legado da ex-Príncipe Dana.
Cristiano, por sua vez, disse que, como Príncipe, encerraria o estado de guerra, mudaria muita coisa no Principado, mas, acima de tudo, que a manutenção da máscara era o mais importante.
Rolf Bjornson toma a palavra e diz que o Conselho, da forma atual, não era justo, uma vez que havia clãs sem nenhum representante, enquanto outros clãs tinham mais de um voto. Reforçou que era necessário equilíbrio nesse sentido.
Don Guido novamente questiona se Cristiano insistirá em continuar a se declarar Príncipe.
Ibn Khaldun, nesse momento, questiona Don Guido se o mesmo faria de tudo para proteger a máscara e se encerraria o estado de guerra, ao que foi respondido positivamente. Ibn Khaldun diz, então, que estas foram as mesmas propostas de Cristiano quando se declarou Príncipe.
Uma vez que nem Cristiano nem Don Guido desistiram da reivindicação, o symbel prosseguiu, ambos os candidatos deixando a sala de reunião para que o Conselho decidisse como seria a provação à qual os mesmos seriam submetidos.
Na sequência, o Regente Viktor pediu permissão para se dirigir aos Conselheiros. Lhe sendo concedida a palavra, o mesmo relembrou que o symbel poderia ser decidido através de eleição do próprio Conselho.
Após a fala de Regente Viktor, Mestre Afonso questiona os Conselheiros se os mesmos aceitariam a eleição do novo Príncipe por maioria de votos do Conselho. Rolf Bjornson, Katrina, Delfim e Malaquias aceitam. Menezes não aceita.
Mestre Afonso declara que o symbel, por decisão da maioria do Conselho, se daria através de eleição por maioria de votos dos Conselheiros presentes.
Assim, como o Conselheiro Müller não estava presente e nem representado, uma vez que De Veronese – seu secretário – havia deixado a mesa do Conselho, o mesmo não teria direito a voto.
Nesse momento, Don Guido e Cristiano retornam à sala da reunião do Conselho, para a decisão do symbel.
Mestre Afonso esclarece que o Conselho decidiu que o Príncipe seria eleito por maioria de votos dos Conselheiros presentes. Como não estava presente, Müller não teria direito a voto. Na sequência, Mestre Afonso passa a palavra para os candidatos, para que fizessem seus discursos, a fim de convencer o Conselho a razão pela qual deveriam escolher um em vez do outro como Príncipe.
Cristiano é o primeiro a se dirigir ao Conselho. Ele começa dizendo que discorda da forma como o symbel seria decidido e se diz decepcionado com o preconceito contra seu clã. Diz, ainda, que há um câncer se formando e se alastrando pelo mundo; que a Torre de Marfim nunca teve e nunca terá equilíbrio e que não tem esperanças de vencer o symbel, com o Conselho em sua atual composição.
Cristiano volta a questionar se ele não ser Príncipe é mesmo a decisão do Conselho. Ele afirma que não é ganancioso e que deixou de lado inúmeros compromissos particulares para assumir o cargo de Senescal. Diz, também, que se houver apenas orgulho entre os Conselheiros, a Torre de Marfim pode cair; que talvez os vampiros tenham que se esconder e aprender as novas tecnologias dos humanos. Questionando novamente o Conselho, encerra seu discurso.
Com a palavra, Don Guido começa falando da queda de Londres, que a Harpia Lady Isabelle D’Anjou estava na cidade quando houve sua queda, e agradece a ajuda dos Nosferatu ao auxiliar o resgate da mesma. Diz que há necessidade de união de todos os clãs – inclusive os independentes; diz que quer que o clã Tremere tenha cadeira no Conselho e que os clãs independentes devem ser ouvidos. Don Guido continua; dizendo que dará seguimento ao legado da Príncipe Dana e que todos terão voz. Ele encerra seu discurso pedindo que o Conselho vote nele como Príncipe.
Encerrados os discursos, Mestre Afonso abre a votação.
Começa questionando quem são os Conselheiros a favor da eleição de Cristiano como Príncipe, apenas Menezes votando a favor de sua eleição.
Em seguida, Mestre Afonso questiona quais são os Conselheiros a favor da eleição de Don Guido como Príncipe. Manifestam-se, a favor da eleição de Don Guido, Katrina, Mestre Afonso e Rolf Bjornson.
Se abstiveram de votar Delfim e Malaquias.
Por maioria de votos, Don Guido – do clã Ventrue, é eleito o novo Príncipe do Rio de Janeiro.
Mestre Afonso pergunta aos Conselheiros se há alguma dúvida ou algum questionamento acerca do resultado, sem que haja qualquer manifestação nesse sentido.
Menezes deseja a Don Guido um Principado de paz. Rolf Bjornson demonstra apoio a Don Guido, enquanto o novo Príncipe colocar o Principado em primeiro lugar. Mestre Afonso oferece seu apoio ao novo Príncipe.
Já como Príncipe, Don Guido agradece o apoio de todos e diz que sempre estará aberto a ouvir e conversar com os Conselheiros, inclusive caso entendam que ele tenha cometido algum erro.
Finalmente, Don Guido encerra a reunião e chama a próxima reunião do Conselho no Joá, em data a ser informada posteriormente, a fim de tratar dos assuntos que não foram deliberados na reunião desta data.
Nada mais havendo a tratar e inexistindo qualquer outra manifestação, encerrou-se a reunião da qual foi lavrada a presente ata.
Att. Isabelle do Clã Ventrue, Harpia e Escrivã do Conselho.